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História

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Em 1818, foi assinado um tratado com o Canton de Fribourg /Suíça (Cantão de Friburgo/Suíça), para o estabelecimento, no Brasil, de cem famílias suíças (cerca de seiscentas pessoas). No entanto, entre novembro de 1819 e fevereiro de 1820, cerca 1630 imigrantes chegaram ao Rio de Janeiro, donde seguiram para uma colônia, que passou a se chamar Nova Friburgo, criada na Fazenda do Morro Queimado, distrito de Cantagalo. As muitas mortes na viagem, o excesso de pessoas que abarrotou as cem casas precariamente construídas, o sol tropical e a ausência de um líder entre os colonos levaram a colônia ao fracasso.

Em 1824, partiram do porto de Den Helder/Holanda, as famílias alemãs destinadas às colônias fundadas no sul do país. No Rio de Janeiro, porém, oitenta delas foram levadas para Nova Friburgo e adjacências, no intuito talvez de reerguer a colônia suíça, dado o maior nível de qualificação dos alemães e a forte liderança do pastor luterano Frederico Sauerbronn. Ali, os alemães compraram terras e ocuparam outras. Logo os colonos, atraídos pelo plantio do café, passaram a ocupar as terras vizinhas, o que, aliás, já fora iniciado pelos suíços, em 1821. Nos meados do século XIX, as terras mineiras, por seus solos e clima, começaram a atrair os agricultores, entre eles os imigrantes.

Seguindo essa orientação, de Nova Friburgo, por volta de 1862, vieram Leon e Eugênio Sanglard, que se estabeleceram em Jacutinga, como verdadeiros bandeirantes. Dedicaram-se desde logo ao cultivo da terra, usando instrumentos rústicos, no afã de conseguirem a independência econômica.

Depois, em 1868, chegaram Guilherme Eller e seus filhos, Henrique e Pedro, que adquiriram terras nos arredores do pequeno povoado de Jequitibá, derrubaram matas e iniciaram o plantio do café. Na esteira desses pioneiros vieram as famílias: Gripp, Heringer, Werner, Cesar, Sathler, Emmerich, Tavares, Faria e muitas outras.

As matas eram derrubadas e mais terras eram preparadas para lavouras. Com a madeira retirada, construíam-se novas moradias. Surgiam novas fazendas, crescia a vila, aumentava a população, desenvolvia-se o comércio.

O nome da cidade originou da existência de um Jequitibá (árvore gigantesca encontrada em abundância na Zona da Mata mineira no século XIX), que servia de orientação para os tropeiros que ali se encontravam para comercializar gêneros na região.

O povoado foi elevado a Distrito em 1923, com o nome de Presidente Soares e obteve sua emancipação em 1953. Após um plebiscito, a cidade voltou a ter seu nome de origem, Alto Jequitibá, em 1991.

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Endereço

Av. Catarina Eller, nº 421 - Centro
CEP: 36.976-000
Alto Jequitibá, MG.

Informações

Segunda a Sexta de 12h às 18h
Telefone.: (33) 3343-1268
Email: prefeitura@altojequitiba.mg.gov.br